EXAME MICROSCÓPICO COM COLORAÇÃO PELO MÉTODO DE GRAM
Todos os fungos são Gram- positivos, assim a utilização da coloração não visa a diferenciação dos microrganismos, mas possibilita discriminar elementos fúngicos de artefatos existentes em urina, secreções e fezes. A amostra é espalhada de modo homogêneo, em movimentos circulares, em uma lâmina de microscopia, fixada com calor e submetida à coloração.
A técnica de Gram ou coloração de Gram, desenvolvida pelo médico dinamarquês Hans Cristian Joachim Gram, falecido em 1938. A técnica consiste na colocação de um esfregaço bacteriano fixado pelo calor e corado pelos seguintes reagentes: Cristal Violeta, Lugol, Etanol e Fucsina básica. Porém, este método também é utilizado nos laboratórios para a Micologia, sendo que o objetivo é outro. Enquanto na Bacteriologia o método de Gram é utilizado para diferenciar as bactérias em Gram positivas e Gram negativas, na Micologia esta técnica é empregada para diferenciar os fungos de outros elemento que possam dificultar a visualização. Lembrando-se que todo fungo é GRAM POSITIVO!
Texto: John Alves.
EXAME MICROSCÓPICO COM COLORAÇÃO PANÓTICA
(GIEMSA, LEISHMAN OU WRIGHT)
Estas colorações são usadas para pesquisa de Histoplasma capsulatum em diversas amostras biológicas: medula óssea, sangue, aspirados e secreção cutânea. Nestes casos, faz-se um esfregaço semelhante ao usado para coloração de Gram. Fixa-se com metanol e cora-se segundo o método escolhido. Podem ser usadas ainda, para corar “imprints” de tecidos obtidos por biópsia.
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Saitária - ANVISA (Veja aqui a revista)
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